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A
partir do século XVIII, com o advento da Revolução Industrial,
passou-se a queimar carvão visando as máquinas a vapor, inventadas
em 1763, bem como para a fusão do ferro. De lá para cá, a evolução
tecnológica tornou o uso da energia imprescindível, em múltiplas
aplicações cotidianas ou especiais.
A
energia elétrica tem seu histórico específico. Na
Antiguidade, o físico e filósofo grego Tales de Mileto (623 a 624
ac - 556 a 558 ac), ao esfregar um pedaço de âmbar (tipo de resina
vegetal) em um pedaço de lã, observou que esse passava a atrair
objetos leves, identificando um fenômeno elétrico.
Considerável
tempo após o evento citado, cientistas e inventores pesquisaram
intensamente a energia elétrica, criando utilidades diversas. São
exemplos: Alexandre Volta (1745 - 1827), que criou a pilha elétrica;
Michael Faraday (1791 - 1867), que desenvolveu diversos estudos sobre
eletricidade e magnetismo, os quais contribuíram em grande medida
para a criação de geradores e transformadores elétricos; Thomas Edison (1847 - 1931), que criou a lâmpada
incandescente, além de ter desenvolvido diversos projetos envolvendo
energia elétrica; e, Benjamin Franklin (1706 - 1790), que criou o
para-raios.
Presentemente,
a energia elétrica é indispensável à vida moderna e seu
provimento à sociedade constitui-se em um dos itens de maior relevo
da pauta dos governos e dos países. Ela é indispensável a um amplo
conjunto de usos, tais como:
- Abastecimento público.
créditos da imagem: SweetCrisis - Abastecimento industrial.
- Atividades agrícolas.
- Serviços de água e esgoto.
- Transportes (terrestres, aéreos, fluviais e marítimos).
- Telecomunicações.
- Atividades de pesquisa.
- Recreação (parques, cinemas, teatros e outros).
Distintas
formas de energia são exploradas para gerar energia elétrica,
egressas de diversas fontes, entre as quais (em ordem
alfabética):
ENERGIAS
|
FONTES ENERGÉTICAS
|
Atômica
|
Átomo
|
Da biomassa
|
Matéria orgânica
|
Das ondas
|
Mares
|
Eólica
|
Ventos
|
Geotérmica
|
Terra (calor)
|
Hidráulica
|
Rios e outras
correntes de água doce
|
Solar
|
Sol
|
Térmica
|
Carvão mineral,
petróleo, gás natural e outros
|
As energias em itálico na relação acima são renováveis, ou seja, com capacidade de regeneração.
É
importante mencionar os impactos dos aproveitamentos de energia sobre
o meio ambiente. Como exemplo dessa poluição, menciona-se a
energia atômica, que requer cuidados especiais para seu
aproveitamento; vazamentos de radioatividade podem ser perigosos para
pessoas e o meio ambiente. Outro exemplo: a queima de combustíveis
fósseis, que agrega grandes volumes de gases de efeito estufa
à atmosfera terrestre. Naturalmente, esses não são os únicos
exemplos: todas as formas de produzir energia causam impactos
ambientais. Sendo a energia tão relevante para a sociedade, cumpre
mitigar os riscos de poluição, o que pode onerar seu preço.

O
preço da energia elétrica cobrado da sociedade reflete os gastos
nesses sistemas, além de outros itens, como encargos setoriais,
tributos e contribuição à iluminação pública (IP). Para as
famílias, o consumo mensal é medido em kWh; quanto aos preços,
estes podem ser expressos em R$/kWh (reais por quilowatthora) ou
R$/MWh (reais por megawatthora, 1.000 vezes o R$/kWh).
A
energia gerada em usinas é transportada, por meio de subestações e
linhas de transmissão, até subestações de distribuição de
energia elétrica, a partir das quais, é distribuída à sociedade
via redes de distribuição. Alguns poucos clientes das companhias de
energia são atendidos a partir da transmissão; porém, trata-se de
instalações com elevadas necessidades energéticas para os seus
processos produtivos.
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O
Brasil é conhecido pelo seu elevado potencial em várias fontes
renováveis de energia. Atualmente, a estiagem que se registra em
diversas partes da Região Sudeste conduz à necessidade de maior
acionamento de usinas termelétricas, mesmo com as interligações no
SIN.
No
quesito eficiência energética, o Relatório The 2014 International
Energy Efficiency Scorecard coloca o País na 15ª posição das 16
nações avaliadas, posição que impõe ao País a necessidade de
melhorar significativamente seu desempenho em eficiência energética.
Destaca-se que no setor elétrico, a legislação e a regulamentação
obrigam empresas de energia elétrica a destinarem uma parcela de
suas receitas ao desenvolvimento de alternativas técnicas de
eficiência energética.
Perdas
de energia elétrica são inerentes à transmissão e distribuição
dessa energia, resultando na geração de calor em linhas e redes. O
dimensionamento desses sistemas impacta o nível de perdas elétricas,
especialmente na distribuição. Ao mesmo tempo, as empresas
distribuidoras de energia, especificamente, podem estar expostas a
fraudes e desvios de energia, os chamados “gatos”.
Concomitantemente,
a partir do ponto de entrega de energia das empresas de energia aos
consumidores, existem desperdícios internos, em âmbito residencial,
decorrentes de aspectos técnicos e de hábitos de consumo. Nesse
sentido, é relevante orientar as famílias, de maneira que as
ineficiências energéticas sejam evitadas ou reduzidas, sem prejuízo
da qualidade de vida.
A
energia elétrica é um dos fatores mais relevantes para o
desenvolvimento econômico e social das diversas sociedades do
Planeta Terra e seu consumo deve e pode ser melhorado. Dessa forma,
relaciona-se, a abaixo, relaciona-se um elenco de medidas para
economizar energia elétrica pelas famílias e pessoas, de maneira
geral:
MEDIDAS
PARA ECONOMIZAR ENERGIA ELÉTRICA NO AMBIENTE DOMÉSTICO
|
Na
segunda parte deste post, apresenta-se um exemplo de consumo
doméstico de energia elétrica, que constitui ilustração prática
de como uma família pode economizar tal energia para melhorar o
orçamento e a poupança doméstica.
Por ora, deixamos aqui as seguintes referências:
Por ora, deixamos aqui as seguintes referências:
- Instituto Akatu, www.akatu.com.br, diversos artigos.
- Relatório The 2014 International Energy Efficiency Scorecard, julho de 2014.
- Sites do Ministério das Minas e Energia (MME), www.mme.gov.br, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), www.aneel.gov.br, bem como de empresas distribuidoras do Brasil.
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