Um dos maiores inimigos do ser humano é a paralisia de paradigma, como abordamos neste artigo.
A frase acima vale para todas as atividades humanas. Muitas vezes comunidades inteiras, ou até mesmo países, se tornam presas de um paradigma ultrapassado, e acabam prejudicados por isso.
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Mas será que essa é a única forma de produzir alimento? O pesquisador e agricultor Ernst Götsch nos mostra que não, que há uma outra maneira, que pode ser até mais lucrativa.
Com todo respeito pela agroindústria – que produz parte dos alimentos que consumimos – é preciso que existam, também, outras formas de lidar com a terra, pois precisamos recuperar nossas florestas e matas originais, para tentar reverter as mudanças climáticas que já estão acontecendo.
A agrofloresta é uma forma de agricultura que respeita o meio ambiente e, mais do que isso, se vale do meio ambiente para dispensar o uso de produtos químicos, de maquinário pesado, reduzindo o uso até da eletricidade.
Não sabemos se o sistema de agrofloresta é adequado para todos os tipos de culturas. No entanto, uma coisa é certa: o ser humano depende do meio ambiente para ter água para beber e ar para respirar. Toda forma de atividade humana que se harmonize com a Natureza é positiva e desejável.
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Não sabemos se o sistema de agrofloresta é adequado para todos os tipos de culturas. No entanto, uma coisa é certa: o ser humano depende do meio ambiente para ter água para beber e ar para respirar. Toda forma de atividade humana que se harmonize com a Natureza é positiva e desejável.
O vídeo abaixo mostra como Ernst Götsch mantém uma atividade lucrativa, respeitando o meio ambiente e recuperando a mata nativa do sul da Bahia, tão degradada pela atividade humana. A qualidade da imagem não é a melhor, mas o conteúdo é impressionante, de tão revolucionário.
Aqui, um outro vídeo sobre agrofloresta, mostrando que a experiência de Ernst já está se espalhando, por ser muito bem sucedida. Neste vídeo, vemos um pouquinho da filosofia profunda que há por trás da agricultura através da agrofloresta e da policultura.
Postado por Beto Locatelli
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